O comandante “Sem Medo”, Chefe Operacional da FLEC/FAC em Cabinda, assina um “Comunicado de Guerra” da organização, datado de hoje e enviado à nossa redacção, e que se divulga íntegra:
“I ntensos combates entre as Forças Armadas Cabindesas (FAC) e as forças armadas angolanas (FAA)
29-02-2016 – 4 soldados angolanos foram mortos quando uma patrulha das Forças Armadas Angolanas (FAA) chocou com um grupo de combatentes das Forças Armadas Cabindesas na área de Micuma, nas matas na região de Buco-Zau. No mesmo ataque os combatentes das FAC recuperaram treze armas AKM abandonadas na fuga de certos soldados das FAA.
12-03-2016 – as Forças Armadas Angolana (FAA), penetraram em profundidade no troço Dinge e Inhuca onde foram atacado pelas Força Armadas Cabindesas (FAC). O inimigo das FAA sofreu 29 mortos dos quais um tenente-coronel. Do lado das FAC 2 feridos. Neste ataque muitas armas belicosas e material militar foi recuperado de tipo: armas automáticas e armas de assalto, lançamento de foguetes e várias munições.
13-03-2016 – Entre as aldeias de Caio Tembo e Quissoqui (Serra do Muabi), as forças cabindesas atacaram uma patrulha das FAA que se preparava para surpreender uma posição de combatentes das FAC. Nesta acção 10 soldados angolanos foram mortos e vários outros feridos entre os quais um capitão. Do lado das FAC registaram-se 3 mortos e dois feridos ligeiros.
16-03-2016 – Uma viatura militar das FAA foi atacada por combatentes cabindeses das FAC na estrada que liga as vilas de Boma Lubinda e Chivovo. 7 mortos e vários feridos do lado das forças Armadas Angolanas (FAA).”
Se a bem não querem largar o que não lhes pertence, é justo e legítimo os verdadeiros filhos de Cabinda retomem a via militar para exigir o que lhe pertence.